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Coca-Cola Andina Brasil inaugura fábrica mais moderna da América Latina em Duque de Caxias (RJ)

A Coca-Cola Andina Brasil inaugura a mais moderna fábrica da marca na América Latina, em Duque de Caxias, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A unidade é um exemplo do conceito de Indústria 4.0, com monitoramento, geração de dados e automatização (100% dos equipamentos e processos digitalizados), aliando sustentabilidade, tecnologia e desenvolvimento econômico.

Executivos globais da companhia e autoridades participaram de uma cerimônia esta manhã na fábrica, no bairro da Taquara, em Duque de Caxias. Entre os presentes estavam o presidente mundial da The Coca-Cola Company, James Quincey, o presidente do Diretório da Coca-Cola Andina, Juan Claro González, e o vice-presidente executivo da Coca-Cola Andina, Miguel Ángel Peirano.

A fábrica faz parte de um investimento de R$ 1,2 bilhão no Estado do Rio, que inclui ainda construção de um Centro de Distribuição no Caju, na Zona Portuária do Rio, a modernização e ampliação de quatro outros Centros de Distribuição (Bangu, Nova Iguaçu, Campos e São Pedro da Aldeia), assim como adaptações e expansão da fábrica de Jacarepaguá. Ao todo, foram gerados 2.788 novos postos de trabalho.

“A inauguração da nova fábrica da Coca-Cola Andina é uma prova do compromisso da empresa com o Brasil e o Estado do Rio de Janeiro. É em Duque de Caxias que está instalada a mais inovadora unidade do grupo na América Latina. A instalação foi totalmente pensada e projetada para atender às necessidades mais específicas da operação, garantindo mais eficiência, segurança e qualidade para o consumidor. Essa fábrica será uma referência para a indústria de bebidas. Seguimos expandindo nossos negócios de forma sustentável, integrados ao meio ambiente e em sintonia com o desenvolvimento das pessoas e das comunidades em que estamos”, ressalta Renato Barbosa, presidente da Coca-Cola Andina Brasil.

Instalada em um terreno de 2,213 milhões de m², com área construída de 57 mil m², a fábrica tem capacidade para produzir 662 milhões de litros de bebidas, por ano. Estão sendo produzidos no local refrigerantes (Coca-Cola, Coca-Cola Sem Açúcar, Fanta Laranja, Fanta Uva, Fanta Guaraná) e água mineral com e sem gás, em diferentes tipos de embalagens. A nova unidade também permitirá à empresa duplicar sua produção em PET retornável.

“A inauguração desta fábrica inovadora é uma ótima notícia para a Coca-Cola Andina e o sistema Coca-Cola. Nossa estratégia está focada em atender às necessidades dos nossos clientes e consumidores locais. Com a nova unidade, Andina mais do que dobra sua capacidade de produção em garrafas retornáveis. Isso permitirá oferecermos embalagens sustentáveis e convenientes, contribuindo para o nosso compromisso de redução de resíduos. A nova fábrica ainda inclui um alto nível de tecnologia e usa energia limpa, além de contar com os mais altos padrões de qualidade. Parabenizamos a Coca-Cola Andina por este marco e agradecemos o investimento no futuro de nossos negócios”, afirma James Quincey, presidente da The Coca-Cola Company.

A unidade conta com monitoramento online dos dados operacionais, plataformas de Internet das Coisas (IoT), realidade aumentada, soluções de Inteligência Artificial e Big Data. De acordo com Renato Barbosa, o nível de automação e digitalização dos dados alcançados garantem mais agilidade, controle, segurança e eficiência. O modelo de produção é altamente seguro contra contaminações e acidentes, com linhas e fluxos independentes.

Alguns processos e equipamentos existentes na fábrica são únicos no Brasil. O uso de LGVs (Laser Guided Vehicle) para transporte de insumos e produtos, e não só para armazenamento e organização em pallets, dão mais agilidade e controle. Os equipamentos autônomos podem trabalhar 24 horas sem nenhum tipo de emissão de carbono e contam com inteligência artificial para gerenciamento de estoque.

Outro ineditismo é a utilização de linhas de produção com tecnologia triblock, ou seja, todo o processo, desde a fabricação da garrafa, sua etiquetagem, enchimento e colocação da tampa é feito numa mesma máquina. Todo o processo de produção é feito com uma economia de 20% em energia e de 30% em água em relação à média do sistema CocaCola no Brasil. A arquitetura inovadora da planta também merece destaque e é responsável por uma eficiência energética inédita. A fábrica foi projetada dentro dos critérios do Green Building Council, com itens estruturais como telhados com isolamento térmico, sistema de drenagem pluvial mais eficiente e 100% da iluminação em LED.

Indústria 4.0

A sala de controle por videowall permite a visualização dos espaços e o acesso a dados e telas por todos os supervisores da planta, assim como o monitoramento dos processos em tempo real (manutenção industrial, propriedade e produção), gerando alerta de eventos não desejáveis, sejam eles relacionados à iluminação, ao ar-condicionado, à detecção de incêndio ou ao consumo de água e de energia.

Todos os processos (linhas, utilidades, preparação de bebidas e até mesmo sistemas terrestres, como ar-condicionado, iluminação e combate a incêndio) estão constantemente gerando informações que são armazenadas no banco de dados em volume nunca praticado nas plantas do Sistema Coca-Cola.

Esta rica informação é o fundamento de todas as tecnologias envolvidas com o conceito da indústria 4.0. Sistemas como aprendizado de máquina (machine learning) e redes neurais (deep learning), por exemplo, só têm sua aplicação possível pela geração de dados completos que estão constantemente orientando os esforços de desenvolvimento.

 

 

Um projeto inovador e sustentável

Sustentabilidade é um dos pilares da nova fábrica, a terceira de Coca-Cola Andina no país – as outras ficam em Jacarepaguá (RJ) e Ribeirão Preto (SP). Na área destinada à sua construção, a empresa promoveu um processo de recuperação ambiental no qual foram investidos mais de R$ 20 milhões. Dentre das iniciativas realizadas estão a revitalização do terreno e da represa localizada no terreno, o monitoramento da fauna local e o replantio de 3.800 espécies de mata nativa. Também foi criada uma área de preservação ambiental de 31,2 hectares, o equivalente a mais de 30 campos de futebol e implementados 13 programas de educação ambiental na comunidade do entorno.

“Estamos há 25 anos no Brasil e escolhemos o Rio de Janeiro como base de nossas operações no território brasileiro. Esta fábrica reafirma a nossa crença num ambiente de trabalho capaz de atrair, desenvolver e reter os melhores talentos disponíveis. Nos enche de especial orgulho o processo de recuperação ambiental que promovemos no terreno, onde criamos uma área de preservação ambiental permanente de mais de 31 hectares, promovemos um reflorestamento com mais de 3.800 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica e criamos um programa de monitoramento de flora e fauna, além da construção da fábrica de acordo com os critérios exigidos para a obtenção da certificação LEED”, reforça o vice-presidente executivo da Coca-Cola Andina, Miguel Ángel Peirano.

Esta é também a primeira fábrica de Coca-Cola no Brasil que não utiliza caldeiras como fonte de energia térmica em seus processos, e sim água quente, e nem amônia na refrigeração. Também foram construídas Estação de Tratamento de Água (ETA) e Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) com monitoramento e controle automatizados e redes de efluentes segregadas.

As subestações elétricas são outro destaque, pois utilizam o conceito de “eletrocentros” – unidades pré-montadas em contêineres. A inovação pode ser encontrada também nas mini-xaroparias dedicadas a cada linha de produto, assim como salas de CIP (preparo de fluidos de limpeza) e sistema de refrigeração independentes por linha ou descentralizados.

A Coca-Cola Andina, uma das três maiores engarrafadoras da América Latina, é a produtora e distribuidora dos produtos licenciados pela The Coca-Cola Company no Brasil, Argentina, Chile e Paraguai. O grupo tem 11 fábricas em operação – três no país. A CocaCola Andina entrou no mercado brasileiro em 1994, com a aquisição da Rio de Janeiro Refrescos, engarrafadora da cidade, com fábrica em Jacarepaguá.

 

Fonte: Textual Comunicação