A Papirus, uma das principais fabricantes de papel cartão do País, fechou parceria com o Grupo Viveo, para que as embalagens das marcas Cremer, Bellacotton e Topz, sejam produzidas com o papelcartão Vitacycle®, cuja composição conta com 40% de aparas pós-consumo. Além do uso de um papelcartão mais sustentável, a Viveo poderá atestar todo o processo de produção das embalagens por meio do programa Papirus Circular, que rastreia a origem da matéria-prima utilizada na fabricação do papelcartão e certifica o processo em termos de sustentabilidade, gerando também créditos de reciclagem para essas marcas.
“Esta parceria é mais um passo importante em nossa jornada para impulsionar a sustentabilidade junto aos fabricantes de produtos de consumo”, afirma Amando Varella, co-CEO e diretor Comercial e de Marketing da Papirus. Ele destaca que o fornecimento do papelcartão Vitacycle® para a produção de embalagens permitirá ao Grupo Viveo atestar a sustentabilidade de todo o processo de fabricação das caixas.
O projeto envolve também a Gráfica Edelmann, responsável pela produção das embalagens, e a cleantech Polen – parceira da Papirus, que gera os créditos de reciclagem. A Polen é responsável por rastrear 100% das notas fiscais de entrada de material pós-consumo, e disponibiliza todo o histórico da embalagem na landing page do projeto – cujos dados são atualizados conforme a produção das embalagens –, comprovando a origem dos resíduos que foram reciclados e transformados em matéria-prima, e que passam a compor as embalagens do Grupo Viveo.
Em apenas 11 meses (de janeiro a novembro), desde o início do projeto, foram utilizadas mais de 197 toneladas de aparas pós-consumo, para produzir o Cartão Vitacycle que foi utilizado na fabricação das embalagens, em um volume suficiente para acondicionar 74.322.338 unidades.
Para se ter uma ideia do impacto real neste processo, foi evitada a emissão de 119 toneladas de CO2 equivalente, o que podemos comparar a aproximadamente 1.400 viagens de avião entre RJ e SP ou ao funcionamento ininterrupto, por um ano, de 670 geladeiras.
“A Viveo tem um papel de construir o futuro da saúde. Isso significa ter uma companhia sempre em evolução, trazendo inovações e ações que definirão o cuidar das pessoas no amanhã. Por isso, nosso cuidado vai além e a sustentabilidade tem uma relevância ainda maior para nós e para nossos stakeholders”, afirma Cíntia Drehmer, diretora de Sustentabilidade e Recursos Humanos da Viveo.
O sistema de crédito de reciclagem do programa Papirus Circular é um conceito inovador que dá o aval de sustentabilidade às embalagens e atende o que as grandes marcas e os consumidores requerem hoje. A Papirus é hoje a única do setor de papelcartão preparada para atestar a sustentabilidade do produto e, inclusive, o índice de material reciclado utilizado na fabricação da linha Vita.
Para isso, conta com equipamentos, processos de controle, auditoria da reciclagem e certificações, que atestam a porcentagem de aparas utilizadas em cada produto e a sustentabilidade do processo no manejo florestal. Como empresa preocupada com o impacto de suas ações no meio ambiente e na sociedade, a Papirus coloca, em primeiro plano, a circularidade do seu processo de produção.
Como funciona o Programa Papirus Circular
O sistema de crédito de reciclagem é semelhante ao de crédito de carbono, em que as empresas podem adquirir créditos para zerar ou reduzir suas emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa). Cada quilo de apara de papel pós-consumo gera um crédito, que pode ser adquirido pelos brand owners (fabricantes das grandes marcas) para comprovarem que estão adequados à meta de reciclagem da PNRS.
No caso da Papirus, a empresa transfere por intermédio da Polen, para os brand owners, os créditos obtidos com o uso de material reciclado que é usado na produção dos cartões Vitacycle® e Vitacarta®. Desta forma, a empresa agrega valor para esses fabricantes de bens de consumo. Como todo o processo atende às exigências de geração de créditos estipulada pelo Ministério do Meio Ambiente e pelos órgãos ambientais dos estados, e é realizado por meio do sistema de blockchain, os créditos são certificados, garantindo transparência e segurança para as marcas e consumidores quanto à sustentabilidade dos produtos.
O processo de geração de créditos inicia-se com a homologação e auditoria de todas as cooperativas e fornecedores de materiais reciclados. Documentos como licenças ambientais e auditorias, que comprovam a ausência de trabalho infantil ou em condições análogas à escravidão, fazem parte da extensa lista de itens a serem cumpridos pelos operadores para fazerem parte do sistema. Após a homologação, é feita a catalogação de todas as notas fiscais emitidas pelas cooperativas nas vendas de aparas. As Notas Fiscais de pós-consumo irão gerar créditos de reciclagem no sistema de blockchain. Com a segurança propiciada pelo sistema, é possível certificar o crédito. Adicione-se a isso, o benefício de que o processo inclui a certificação das cooperativas sob o aspecto ambiental e trabalhista.
A Polen, cleantech especializada em solução e valoração de resíduos, opera todo o levantamento e catalogação das notas, o sistema de blockchain e o trabalho de certificação. A cleantech já tem catalogadas empresas que geram material reciclado, além de recicladores, ampliando as possibilidades de utilização de resíduos de papel pós-consumo.
Fonte: GPCOM Comunicação Corporativa
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