Sabemos que o consumo de água no mundo cresce 1% ao ano, e aumentou em seis vezes nos últimos 100 anos, de acordo com a ONU. Com base nisso, a indústria não pode ficar de braços cruzados: é preciso fazer mais do que a lei pede, para embalar o futuro com práticas ousadas e realmente eficazes.
Responsável por 21% de participação no Produto Interno Bruto (PIB), a indústria brasileira consome apenas 10% da água captada para uso no Brasil, o que indica sua eficiência e o investimento em boas práticas.
Mas quem disse que a indústria de papel exagera no uso da água? Em sintonia com o que há de mais avançado no Brasil e no mundo, a Ibema mantém um programa de gestão de alto nível: nos últimos quatro anos, diminuiu em 25% o uso de água no processo produtivo e na geração de efluentes da sua fábrica instalada na região metropolitana de São Paulo, em Embu das Artes (SP).
“Além de ajudar a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, contamos com pesquisas e análises permanentes para melhorar esse uso, a fim de gerar maior economia e inteligência na gestão”, explica a gerente de SGI, Risco e Meio Ambiente da Ibema, Andrea Pegorini.
Em Embu das Artes (SP), o circuito fechado da água aproveita até 94%, um dos menores indicadores de consumo de água encontrados na produção de papelcartão no Brasil. “Somente quando a água não tem mais condições de ser usada na produção, ela é tratada e devolvida como efluente. Mesmo assim, o recurso volta ao meio ambiente mais limpo que no momento de captação, pois nosso time de Utilidades monitora todo o percurso da água na fábrica até a sua entrega na natureza”, explica Andrea. A média de geração de efluentes na planta de Embu, hoje, é de 4 m³ por tonelada de papelcartão produzida.
Já na planta de Turvo, no interior do Paraná, a Ibema também reduziu o consumo de água e geração de efluentes em 15% nos últimos três anos – hoje, a média de geração de efluentes é de 11,6 m³ por tonelada produzida.
Fonte: smartcom