A Irani, uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, e a startup Quanticum estão realizando conjuntamente o projeto pioneiro Carbono no Solo na unidade localizada em Campina da Alegria, município de Vargem Bonita, no Meio-Oeste de Santa Catarina. O objetivo do trabalho, definido durante o programa Irani Labs ESG, é mapear o estoque de carbono em uma área de cerca de 14 mil hectares de floresta nativa da companhia.
A proposta é aprimorar a análise do carbono de solo em florestas. O diretor-executivo da Quanticum e cientista do Solo, Diego Siqueira, salienta que a startup desenvolveu um procedimento que é a primeira patente brasileira de agricultura regenerativa, baseado em magnetismo, porque os minerais possuem uma capacidade magnética e assim é possível identificá-los e construir mapas da região. “A partir desses mapas é possível realizar todo o processo de coleta do solo e fazer o processo de monitoramento do carbono e da biodiversidade terrestre de uma forma mais rápida, precisa e economizando 40% dos recursos”, observa. “Esse é o primeiro projeto em florestas brasileiras implantado na unidade da Irani de SC para identificar onde o carbono está armazenado de forma mais segura”.
“A Irani destaca-se como pioneira ao liderar o estudo do Carbono no Solo por meio da aplicação da nanotecnologia”, destaca o gerente de Saúde, Segurança, Qualidade e Sustentabilidade, Leandro Farina. “Essa abordagem inovadora posiciona a empresa na fronteira do conhecimento científico e também a coloca como referência no setor”, acrescenta.
O gerente reforça que a companhia atinge um marco ao realizar o mapeamento de microorganismos presentes no solo das florestas. “A iniciativa expande os horizontes do entendimento ambiental e consolida a posição da companhia como líder e impulsionadora da inovação no cenário empresarial”, ressalta. “Além dos resultados já mensurados, a Irani planeja a continuidade deste projeto para manter o monitoramento do comportamento do estoque de carbono no solo nos próximos anos e assim conseguiremos entender e mensurar as taxas de incremento anual de carbono no solo. Sem essas atividades o carbono seria desprendido para a atmosfera”.
O projeto mostrou que o estoque total de carbono no solo na área da floresta nativa da empresa revela um valor expressivo de aproximadamente 8 milhões de toneladas de carbono. O objetivo principal é identificar e calcular os estoques e sumidouros de carbono, contribuindo para atingir as metas ESG da Irani de aumentar em 20% o saldo entre emissões e remoções.
Sem essas atividades o carbono seria desprendido para a atmosfera. Por isso, além dos resultados já mensurados, a Irani planeja a continuidade deste projeto para manter o monitoramento do comportamento do estoque de carbono no solo nos próximos anos e assim conseguir entender e mensurar as taxas de incremento anual de carbono no solo. A partir dos resultados obtidos, a companhia avalia aplicar o projeto nas demais unidades da empresa.
Fonte: ANK Reputation
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