“A reindustrialização será nosso compromisso para os próximos quatro anos”. Assim João Marchesan, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) e do Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), abriu seu discurso durante cerimônia de posse das diretorias das entidades para o quadriênio 2018/2022, no dia 09 de agosto, na sede da associação, em São Paulo.
Marchesan expôs a preocupação de todos os empresários industriais com o fenômeno de desindustrialização que ocorre no Brasil. “Estamos exportando empregos, divisas e renda. Vamos trabalhar para que este governo ou o próximo consiga aprovar as reformas e promover os ajustes necessários na economia, porque o País ainda carece de mais investimentos. Precisamos aumentar a taxa de investimento”.
O presidente da ABIMAQ/SINDIMAQ enfatizou que a reindustrialização do Brasil demanda a mudança do regime macroeconômico e a correção dos fatores estruturais desfavoráveis. “Isto requer contas públicas equilibradas, inflação baixa, câmbio competitivo, disponibilidade de crédito para investimento e produção a juros compatíveis. Também são necessárias as reformas econômicas e institucionais profundas, nos planos da política monetária, cambial, fiscal, previdenciária e tributária. Além da restauração da capacidade de planejamento, financiamento e a indução do Estado para, junto com o setor privado, recuperar de forma sustentável e duradoura o desenvolvimento da economia brasileira”.
Estiverem presentes na cerimônia as seguintes autoridades: José Ricardo Roriz Coelho, presidente da FIESP, João Carlos de Sousa Meirelles, secretário de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, Diogo Henrique de Oliveira, presidente do BNDES, Vanderlei Macris, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ) e Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República.
Fonte: Vervi Assessoria de Imprensa