Por meio do projeto Recicle e Marque um Golaço, a Owens-Illinois (O-I), líder mundial na fabricação de embalagens de vidro, recolheu mais de 8 mil de garrafas de vidro no último dia 20 de janeiro, no entorno do estádio do Morumbi, em São Paulo, durante o jogo entre São Paulo FC x Santo André, marcando a abertura do Campeonato Paulista de Futebol. Para essa iniciativa, a empresa se uniu à Secretaria Municipal de Limpeza Urbana da cidade de São Paulo, à Startup Grupo Seiva e à Cooperativa de Trabalho Rainha da Reciclagem.
“Essa é a segunda iniciativa do Projeto Recicle e Marque um Golaço focada na coleta de resíduos no entorno do estádio do Morumbi. Apesar da forte chuva durante o evento, o resultado foi bastante positivo para a O-I, que conseguiu recolher mais de uma tonelada de embalagens de vidro. Por isso, estamos trabalhando para tornar esse projeto permanente nos estádios de São Paulo e, numa segunda etapa, do Brasil, aproveitando, principalmente as localidades onde temos fábricas, o que facilita a logística”, enfatiza Alexandre Macário, gerente do Departamento de Economia Circular da O-I. A Owens-Illinois tem indústrias instaladas nos municípios de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Vitória de Santo Antão (PE).
No último sábado, os torcedores que foram ao estádio do Morumbi puderam descartar embalagens de vidro e outros resíduos em uma das quatro máquinas trituradoras, do Grupo Seiva, instaladas em quatro diferentes pontos de coleta nas proximidades do estádio do Morumbi. Paralelamente, a equipe da Cooperativa de Trabalho Rainha da Reciclagem auxiliou na coleta desses materiais. As embalagens de vidro coletadas após o evento já foram destinadas à O-I e, agora, passarão por todo o processo de reciclagem, tornando-se novas embalagens.
“Mais um golaço foi marcado no entorno do estádio do Morumbi, em 20 de janeiro, no jogo de estreia entre São Paulo e Santo André. Nessa ação, a quantidade de garrafas de vidros que foi retirada da rua alavancou o projeto rumo ao foco de obter um grande índice para o Recicle e Marque um Golaço. Tivemos a possibilidade de recolher garrafas de whisky e com isso combater a falsificação de bebidas e orientar o público presente que, curiosamente, se aproximava para conhecer um pouco do nosso trabalho”, comenta Teresa Eloá de Souza Martins, da área de Recursos Humanos da Cooperativa de Trabalho Rainha da Reciclagem, situada em São Paulo.
É importante ressaltar que com o apoio da Secretaria Municipal de Limpeza, os resíduos coletados recebem o destino correto, evitando que cheguem aos aterros sanitários da cidade de São Paulo.
“Nós da subprefeitura do Butantã, apoiamos o tão significativo projeto a iniciativas que visam o bem-estar da comunidade e a preservação do meio ambiente. Ao priorizar práticas sustentáveis, reciclagem e segurança, a subprefeitura não apenas contribui para a qualidade de vida local, mas também estabelece um exemplo positivo para outros setores e comunidades. A implementação bem-sucedida dessa operação não apenas terá impactos positivos imediatos, mas também contribuirá para um futuro mais sustentável e seguro para a região. Esperamos que essa operação seja permanente e traga benefícios tangíveis, como a redução do impacto ambiental, a promoção da reciclagem e a melhoria da segurança local. Além disso, ao continuar avaliando e ajustando as estratégias conforme necessário, a subprefeitura demonstra um compromisso contínuo com a evolução positiva da comunidade”, avalia Sidinei Couto Jr, subprefeito do Butantã.
Reaproveitamento do vidro
No Brasil, o reaproveitamento de vidro pela indústria ainda é muito baixo, devido, principalmente, aos desafios de separação, coleta e logística. Iniciativas como essa realizada pela O-I, por meio do Projeto Recicle e Marque um Golaço, são fundamentais para reintroduzir o vidro na cadeia produtiva e alavancar a economia circular.
O vidro é um material 100% reciclável, que pode ser transformado em novas embalagens infinitas vezes, sem perdas. A cada seis toneladas de vidro reciclado, deixa-se de emitir, em média, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2), o que corresponde a um crédito de carbono acumulado, pelo conceito definido no Protocolo de Quioto. E, a cada tonelada de vidro reciclado, deixam de ser ocupados 0,8 m3 em aterros para resíduos sólidos. Além disso, cada tonelada do material reciclado evita a extração de 1,2 toneladas de matérias-primas virgens, como areia, calcário e carbonato de sódio.
Fonte: Ketchum
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