A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, divulga o balanço referente ao primeiro trimestre de 2022 (1T22) com um EBITDA ajustado de R$ 5,1 bilhões, alta de 5% em relação ao primeiro trimestre do ano passado (1T21). A geração de caixa operacional, outro importante indicador que mede a saúde financeira da companhia, totalizou R$ 3,9 bilhões, estável em igual base de comparação.
Mesmo diante de um cenário de forte pressão de custos, sobretudo de insumos como químicos e combustíveis, e da apreciação do real frente ao dólar, a solidez da companhia e sua disciplina financeira possibilitam avanços conforme planejados em seu plano de investimento, que prevê o desembolso de R$ 13,6 bilhões em 2022, incluindo o aumento de capacidade a partir da construção de uma nova fábrica de celulose no município de Ribas do Rio Pardo (MS), chamado de Projeto Cerrado.
O endividamento da companhia continua em patamares considerados adequados e a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado, ficou em 2,4 vezes em dólar, estável em relação ao final de 2021 e inferior às 3,8 vezes registradas ao final do primeiro trimestre de 2021. A dívida líquida se manteve praticamente inalterada na comparação com o trimestre anterior ao atingir US$ 10,5 bilhões, mesmo com o aumento dos investimentos e com o pagamento de dividendos ocorrido em janeiro último.
Entre os destaques do trimestre, marcado por uma maior concentração de paradas programadas nas fábricas da Suzano, está a venda de 2,4 milhões de toneladas de celulose e a manutenção de estoques baixos, decorrente da forte demanda no período. O custo caixa de produção de celulose atingiu R$ 868 por tonelada, alta de 16% em relação ao quarto trimestre de 2021, impactado pela pressão de preços das principais commodities dada a conjuntura global no início deste ano.
As vendas de papéis totalizaram 312 mil toneladas. Com isso, a receita líquida resultante das vendas de celulose e papéis somou R$ 9,7 bilhões.
“Tivemos um trimestre de geração de caixa consistente, a despeito da alta dos custos e da valorização do real frente ao dólar. Esses efeitos foram parcialmente mitigados pela alta dos preços no mercado internacional, que, aliás, ainda não está plenamente refletida nos resultados do trimestre, e pela eficiência de nosso negócio e dos nossos times nas frentes operacional e comercial”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka. “Continuamos avançando com nosso plano estratégico conforme previsto, com destaque para o Projeto Cerrado e as evoluções na agenda ESG (ambiental, social e de governança, na sigla em inglês)”, complementa.
Na última linha do balanço, a variação cambial durante o primeiro trimestre de 2022 levou a empresa a registrar um resultado líquido positivo de R$ 10,3 bilhões.
Fonte: Planin Comunicação