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Unidade fabril da M. Dias Branco trata 100% dos resíduos do processo de forma sustentável

Antes mesmo da seleção para o Índice de Carbono Eficiente da B3 (ICO2 B3) e de integrar a carteira do ISE como empresa que atende a requisitos relacionados à sustentabilidade corporativa, a M. Dias Branco, líder nacional em massas e biscoitos, já havia iniciado seu projeto de aterro zero. Hoje, a unidade de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, opera com 100% dos resíduos destinados de forma sustentável. O projeto foi iniciado em 2014, atingindo a meta de zero aterro em dezembro de 2016. Em 2021, a unidade Jaboatão já evitou de dispor mais de 550ton de resíduos em aterro.

Benefícios

O aterro zero apresenta benefícios nos aspectos ambiental e econômico. Requer um período de desenvolvimento de reutilizações e/ou novas destinações, favorecendo o enobrecimento dos resíduos gerados e, consequentemente, tornando-se viável. “Quanto ao aspecto ambiental, além das destinações mais nobres e aumento sensível do ciclo de vida dos produtos, o aterro zero apresenta relação direta na redução das emissões de gases de efeito estufa, diminuindo o impacto negativo nas mudanças climáticas”, explica Daniella Pessoa, gerente de Sustentabilidade Ambiental da M. Dias Branco.

 

Processo de tratamento

Os resíduos sólidos são gerados em todas as etapas do processo de produção. Desta forma, seguem para uma triagem e, posteriormente, para seus destinos finais: coprocessamento, compostagem, reciclagem ou rerrefino. Para a definição dos tratamentos, a M. Dias Branco obedece aos critérios de classificação, considerando as práticas mais adequadas em termos ambientais e de sustentabilidade, atendendo às legislações aplicáveis.

“Ao destinar os resíduos para tratamentos diferentes do aterramento, fomentamos a implantação de uma economia circular forte, além de estarmos contribuindo para a redução da extração de matérias-primas diversas e redução das emissões de gases de efeito estufa”, afirma Aricelma Ribeiro, gerente de Meio Ambiente da M. Dias Branco.

A executiva ainda ressalta a importância da drenagem e tratamento do chorume formado, que pode causar a contaminação do solo e dos recursos hídricos, além do aparecimento de vetores de doenças (moscas, roedores e outros). “O composto formado pela decomposição de materiais orgânicos, denominado chorume, é inerente ao processo de aterramento de resíduos. Porém, é altamente poluente e não pode ser disposto diretamente no meio ambiente. A iniciativa “Aterro Zero” contribui diretamente para essa questão”, complementa.

Além de Jaboatão dos Guararapes, outras duas unidades industriais da M. Dias Branco estão próximas de alcançar a marca de 100% de tratamento de resíduos: Gorduras e Margarinas Especiais – GME e São Caetano do Sul – SCS, ambas com atual índice de reciclagem de 98,2%. A Companhia está desenvolvendo plano para implementar o projeto nas demais fábricas.

 

Fonte: Press a Porter