A embalagem mais sustentável do planeta, que completa 31 anos no país, continua a ganhar espaço, especialmente entre consumidores de cerveja. No ano passado, o setor registrou uma novidade sem precedentes, crescimento de dois dígitos: 13,7% em relação a 2018 (8,5%).
Infelizmente, com a pandemia mundial do coronavírus, a indústria foi uma das áreas mais afetadas e os resultados que prometiam ser positivos foram afetados com uma queda de vendas de 3,8%. Mesmo assim a lata de alumínio vem conquistando espaço. Na análise dos resultados de vendas do primeiro semestre de 2020, a cerveja em lata teve uma alta de 0,6%. Em 2019, a cerveja respondia por 55% das bebidas envasadas em latas, em 2020 cresceu para 70%. Apesar da queda de vendas no mês de abril, a partir de maio as vendas voltaram a crescer e em junho de 2020 bateu recorde.
O presidente executivo da Abralatas, Cátilo Cândido, explica que o momento é único para a indústria. “O consumidor brasileiro está mudando alguns hábitos. E a boa notícia é que estas novas escolhas trazem os fatores da segurança, equilíbrio, praticidade, qualidade e meio ambiente, justamente tudo que a lata oferece”, reflete. Segundo Cátilo, as vendas das latas passaram a ser offtrade, em atacarejos, hipermercados e lojas de conveniência onde o consumidor compra e leva para casa.
Para Cátilo, os próximos meses será de ponderação. Ainda que tenhamos uma retomada gradativa, será um período de observar o mercado. “Estaremos saindo de uma crise mundial sem precedentes. Por isso, é preciso ponderar os impactos sofridos pela sociedade e a necessidade de que todos os entes atuem com uma postura construtiva. ”
Economia Circular
A sustentabilidade da lata de alumínio é um dos seus principais pilares para conquistar o mercado na indústria de bebidas. Atualmente, o Brasil possui uma das maiores taxas de reciclagem do mundo, com 96,9%. “O desafio aqui é aumentar o envolvimento do consumidor nessa causa. Acredito que a lata tem uma grande sinergia com a geração que está alcançando o poder de compra. Com esse crescimento potencial, prevejo um mercado em expansão que já vem ocorrendo, com uma ampla gama de produtos, mais unidades fabris e o mais importante de tudo, a população a reconhecerá como a embalagem mais sustentável do planeta”, observa.
Fonte: FSB Comunicação