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Wheaton inaugura o novo espaço “Memória do Vidro” e sua exposição “Histórias de Vidreiros e Vidrarias…”

O legado construído pela Wheaton na constituição de um Centro de Memória e de seu acervo, e em sua jornada como parte integrante do processo de industrialização no cenário brasileiro e global foram os pontos de partida para a concepção do espaço Memória do Vidro e de sua exposição “Histórias de Vidreiros e Vidrarias…”

Dentre outros avanços, os anos de 1950 no Brasil remetem a um importante desenvolvimento e crescimento industrial, marcados por investimentos em infraestrutura e pela abertura econômica à entrada de empresas multinacionais. Assim, a fundação da Wheaton no país, que se deu na cidade de São Paulo em 1952, está diretamente ligada a esse momento histórico, sendo um dos agentes dessa expansão e diversificação do parque industrial, bem como do ingresso de capital estrangeiro e da internacionalização da economia brasileira.

Os mais de 70 anos da Wheaton hoje se traduzem em uma robusta operação de produção de embalagens de vidro e utilidades domésticas, decoração de frascos e fabricação de moldes e equipamentos. Uma atuação que se combina a uma rede de indústrias — farmacêuticas, de beleza e cosméticos, de alimentos e à cadeia de reciclagem –, e, mais do que isso, de pessoas que contam histórias, transformam e conectam recursos, ideias e soluções em embalagens de vidro para todos os momentos da vida.

Sabendo que uma trajetória de êxito se constrói na valorização do passado, a partir de conexões sólidas e inovadoras no tempo presente e com um olhar projetivo a um futuro cada vez mais sustentável, a Wheaton desde o início do século XXI estruturou o seu Centro de Memória. O acervo constituído reúne documentos, registros audiovisuais, publicações, equipamentos e objetos da produção vidreira e mais de 7.000 frascos catalogados, majoritariamente de perfumes produzidos pelos mais diversos fabricantes locais e internacionais. Uma coleção que traz a jornada de algumas civilizações, desde a descoberta do vidro até a sua evolução, em embalagens que revelam o processo de industrialização no Brasil e no mundo. Sobretudo, é um acervo que narra as histórias das pessoas e das famílias que a construíram, histórias essas que agora estão reunidas no espaço “Memória do Vidro” e em sua exposição“Histórias de Vidreiros e Vidrarias…”

 

O espaço “Memória do Vidro”

O projeto concebido para a marca “Memória do Vidro” traz em sua construção elementos que vão desde as bases do processo de confecção até a delicadeza e sofisticação dos produtos. Assim, todo esse processo, desde a gota de massa vítrea até a embalagem de vidro, está representado por um sinal gráfico moderno, dinâmico e em sintonia com as histórias, os produtos e as pessoas que fazem parte do universo no qual tanto a Wheaton como o espaço Memória do Vidro estão inseridos. Formas gráficas em cores energizantes, que valorizam o legado histórico, as experiências e as inovações presentes, bem como as projeções de um futuro sempre mais sustentável.

A exposição “Histórias de Vidreiros e Vidrarias…”

 

Para o projeto da exposição foi desenvolvida inicialmente uma pesquisa em duas linhas historiográficas: da História da humanidade em torno das descobertas, principalmente do fogo, do vidro, da evolução de seus usos até a produção industrial das embalagens de vidro; e das histórias da própria Wheaton e das pessoas vinculadas à empresa, como indivíduos, cidadãos e famílias inseridos no contexto da industrialização brasileira. Como fontes do estudo documental-histórico foi utilizado principalmente o próprio acervo do Centro de Memória da Wheaton, incluindo objetos e frascos que integravam a coleção, relacionados à atividade vidreira, além de consultas a algumas fontes secundárias do setor de embalagens de vidro.

 

A partir disso, o projeto curatorial da exposição “Histórias de Vidreiros e Vidrarias…” buscou trazer, em primeiro plano, a multiplicidade simbólica e material do vidro e das pessoas que produzem essas histórias. Assim, a exposição foi pensada em quatro eixos temáticos: “Origens, descobertas e evoluções”, que contempla a origem do vidro, do seu uso em embalagens, integrado às necessidades humanas e à evolução da sociedade; o eixo “Pessoas que contam”, que revela as narrativas de indivíduos, cidadãos e famílias que contam a história da indústria de embalagens de vidro no Brasil e no mundo; o eixo “Pessoas que transformam”, no qual podemos ver como as matérias-primas resultam em embalagens de vidro, que levam bem-estar, arte e cuidados para os diversos momentos da vida; e, por último, “Pessoas que conectam” traz uma rede de relações estabelecidas no processo de criação de novas e melhores soluções em embalagens de vidro com impactos positivos para toda a sociedade.

 

O projeto contemplou ainda um conceito para o percurso espacial que abarca esses quatro temas e que remete a uma roda de conversa, como aquelas que se davam no momento da descoberta do vidro, em torno das fogueiras. Um hábito encontrado em muitas civilizações ao longo do tempo e reproduzido na exposição em linguagem contemporânea, remetendo o público à experiência de contação, compartilhamento de histórias, experiências, projetos e sonhos.

 

Sobre o desenvolvimento do projeto

O projeto do espaço “Memória do Vidro” e de sua exposição “Histórias de Vidreiros e Vidrarias…” contou com o apoio da Memória Web para a sua concepção e produção com a colaboração da equipe da Wheaton, promotora da iniciativa. A fonte principal de pesquisa foi o acervo constituído em seu Centro de Memória. O projeto curatorial é resultado de uma colaboração entre os profissionais envolvidos na pesquisa, na comunicação visual e na produção e propõe uma narrativa que percorre desde a história do vidro, da Wheaton, da industrialização no Brasil até as perspectivas para o futuro.

 

Fonte: Comunicação Conectada