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ZF reutiliza embalagens de madeira e papelão entre suas plantas no Brasil

A ZF, empresa global de tecnologia que fornece sistemas para carros de passeio, veículos comerciais e tecnologia industrial, desenvolveu com sucesso em suas unidades de Araraquara, Itu, São Bernardo do Campo e Sorocaba, o Projeto Economia Circular, que nos últimos três meses reutilizou 2.500 caixas de madeira e papelão dos mais diversos tamanhos.
Iniciado em outubro de 2020, o Projeto Economia Circular foi colocado em prática exatamente no momento de retomada das demandas da indústria automotiva, que culminou com a indisponibilidade de suprimentos, especialmente embalagens no mercado. Após estudos e avaliação de viabilidade, a solução desenvolvida em cooperação entre as áreas de meio ambiente, produção e logística das plantas da ZF foi a de reaproveitar as embalagens de insumos da produção.
De acordo com João Manoel Gambarra, engenheiro ambiental da ZF e um dos idealizadores do projeto, “o primeiro passo foi começar a tratar a relação entre as plantas de forma mais abrangente e entender o ciclo de início e término dos processos. O engenheiro explica que entendendo esse fluxo circular, a ZF passou a adaptar a logística para separação, triagem e envio desses materiais.
“A ZF no Brasil tem trabalhado ano após ano em projetos de economia circular e cada vez mais propostas são sugeridas por nossos colaboradores e abraçadas pela nossa gestão: eficiência energética e de recursos, reuso de água, reciclagem de óleo de corte na usinagem e de solventes na pintura, reuso e reciclagem visando o Aterro Zero, entre outros. O Projeto Economia Circular é mais um dos projetos que agregam valor às ações de sustentabilidade da ZF e demonstram que a criatividade e preocupação em criar soluções para questões do dia a dia são o ponto de partida para projetos bem-sucedidos”, afirma Sildson Corrêa, Gerente Sênior de Saúde, Meio Ambiente e Segurança da ZF.
A partir desse projeto as caixas passaram a ser reutilizadas uma vez. Segundo Gambarra, “nosso time vem desenvolvendo estudos para novos reaproveitamentos das embalagens e reciclagem desses materiais para, assim, tornar possível a ampliação da utilização por unidade.” Com uma média de 850 caixas sendo reutilizadas por mês, a ZF estima reduzir cerca de 17 toneladas de resíduos de madeira mensalmente.
“Projetos como esse vão muito além do conceito de reduzir, reutilizar e reciclar (3R). Dizem respeito a redesenhar processos e ver oportunidades além das próprias questões ambientais nos desperdícios. São estratégias que também trazem benefícios aos negócios da empresa no longo prazo”, finaliza Sildson Corrêa.
Outros projetos ambientais
Atenta a todas as possibilidades para se tornar cada vez mais sustentáveis suas operações no Brasil, a ZF vem avançando em seus projetos ambientais.
Nas plantas de Itu e Sorocaba, por meio da reutilização total de pallets, a empresa contribuiu para a preservação da madeira para o uso no transporte de materiais.
Na planta de Sorocaba a ZF investiu em engenharia de recursos para alcançar maior eficiência no uso de matérias primas em sua linha de produção, como na utilização do óleo de corte utilizado em máquinas de alta performance. Com um processo de reuso, redução e reciclagem de fluidos lubrificantes para os processos industriais, a empresa conseguiu purificar e reutilizar 70% desse tipo de óleo.
Por meio da implementação do Programa Green Dot (ponto verde), foi possível significativa redução de 20% de energia elétrica na unidade de Limeira, com resultados também nas demais plantas. Implantando nas fábricas de Araraquara, São Bernardo do Campo, Sorocaba, Iracemápolis e Itu, a estimativa é que esta média de redução de energia elétrica se mantenha ou até aumente para todas as unidades contempladas pelo programa.
A ZF mantém ainda vários outros projetos realizados e em andamento envolvendo a redução no consumo de água em suas unidades, assim como a redução do desperdício de alimentos, por exemplo. “Nossas equipes mantêm constante vigilância sobre todas as possibilidades para a realização de novos projetos que tornem as operações da ZF cada vez mais sustentáveis”, finaliza Corrêa.
Fonte: MM Editorial