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CMPC renova compromisso com certificações internacionais de Manejo Florestal e Cadeia de Custódia

Enquanto o Parlamento Europeu toma uma importante medida ao aprovar, no último dia 24 de abril, por ampla maioria, lei que fecha a porta para importação de produtos originários de áreas desmatadas após dezembro de 2020, a CMPC, maior representante da bioeconomia no Rio Grande do Sul, celebra a renovação ou manutenção do status de em dois importantes certificados internacionais, após passar por auditoria da IMAFLORA, nos meses de fevereiro e março deste ano.

 

Os reconhecimentos foram conferidos pelas renomadas instituições Forest Stewardship Council (FSC) e The Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC), cujas certificações levam os nomes das siglas das organizações.

 

“Desde 2004, a unidade Guaíba tem certificação de manejo florestal e cadeia de custódia. E anualmente passamos por auditorias para verificar os processos internos e garantir que estejamos sempre dentro dos mais elevados padrões. Conquistamos seguidamente dois dos mais importantes índices de reconhecimento pelo mercado mundial, que atestam a seriedade e a qualidade do nosso trabalho. Somos a primeira companhia do Brasil a conquistar a PEFC, o que muito nos orgulha”, ressalta o diretor-geral da CMPC no Brasil, Mauricio Harger.

 

Segundo o relatório da auditoria, a CMPC se destacou pela adoção de boas práticas operacionais cotidianas, chegando a conquistar total conformidade em um dos índices, com ações como Relacionamento com comunidades, Investimentos em projetos sociais, Monitoramento de impactos ambientais, Respeito às delimitações de reservas naturais, Controle de espécies exóticas e Alojamentos e alimentação

 

O executivo ainda destaca que, pelo fato de a companhia ter seus propósitos alinhados à bioeconomia e priorizar iniciativas que possam gerar valor compartilhado para a sociedade, “a CMPC quer ser um farol para nossa cidade, para nosso estado e para nosso país”. “Estamos sempre atentos às boas práticas e como podemos melhorar nossos processos, consumir menos recursos, trazer maior retorno para as comunidades vizinhas. Acreditamos e vivemos isso todos os dias dentro da CMPC”, completa.

 

Avaliação – A avaliação é dividida em duas etapas distintas, de Cadeia de Custódia e Manejo Florestal, respectivamente.

 

Na primeira, é analisada toda a cadeia da Celulose e Papel da CMPC, desde o processo produtivo e a rastreabilidade do produto, indo da colheita da madeira até a expedição final do produto ao consumidor, passando, inclusive, por toda a operação de transporte, com documentação dos caminhões, trilha da madeira, volume, origem de matéria prima, etc. A ideia aqui é avaliar a rastreabilidade da madeira e evitar que matéria-prima fruto de desmatamento possa ser misturada com madeira legal.

 

A segunda é voltada a uma profunda averiguação das operações florestais, além de temas como relacionamento com as comunidades vizinhas e as condições de trabalho dos colaboradores. É aqui onde se verifica se a madeira foi produzida sem desmatamento e se as unidades de conservação são respeitadas. Outro fator que é muito importante para as certificações são os cuidados destinados aos trabalhadores e o cumprimento dos direitos humanos, além de haver uma devida e saudável relação de comunicação com as comunidades onde ocorre o processo de colheita e transporte.

 

Fonte: Ketchum