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Mercados de bairro são os preferidos da geração 60+

Os mercados de bairro são os locais de compra preferidos pelos idosos brasileiros. A proximidade de casa, o relacionamento com os funcionários, a possibilidade de entrega e até mesmo de postergar o pagamento são fatores que contribuem para a construção de confiança deste público com os pequenos negócios. O dado está na pesquisa Geração 6.0, conduzida pela Officina Sophia Retail, que analisou a relação deste público com o varejo.

Para a maioria dos entrevistados (57%) a ida ao supermercado é considerada um passeio, um momento de lazer em que é possível ver as novidades. Esta é uma característica forte entre as mulheres que, em geral, passam mais tempo nesses ambientes (65%). Entender os processos de compra e as motivações que levam esta geração a escolher as marcas são passos fundamentais para as empresas que querem impactar este público que cresce a cada dia e que ainda está um pouco mais confortável financeiramente.

Mais experientes, os idosos também são mais exigentes. A qualidade da prestação do serviço tem grande impacto na decisão de compra. De maneira geral, o estudo aponta quatro fatores determinantes na escolha das lojas: atendimento, conforto, localização e condições especiais de pagamento. Eles são fiéis às marcas, principalmente, de produtos alimentícios, higiene, limpeza e beleza. Por terem ampla frequência no varejo, os idosos sabem exatamente o preço de seus produtos favoritos e, por isso, conseguem distinguir com facilidade quando a promoção é, de fato, vantajosa.

Três perfis atitudinais
Esta nova terceira idade está mais empoderada e vigorosa. A imagem da vovozinha frágil está sendo deixada de lado – inclusive rechaçada por este grupo – para dar espaço a pessoas ativas e atuantes na sociedade. A internet já faz parte de suas rotinas e não apenas para troca de mensagens entre amigos e familiares, eles começam a experimentar o e-commerce e estão aprovando a experiência.

A pesquisa separou os brasileiros acima de 60 anos em três grupos: “Curtindo a Vida”, “Levando a Vida” e “Deixando a Vida”. O primeiro é formado por pessoas com autoestima elevada e configura o maior grupo, 72%. O segundo é composto por 25% dos respondentes que estão “dançando conforme a música” e que sempre foram pessoas mais acomodadas. O último e menor grupo (3%) é formado pelos que já perderam a esperança e que estão um pouco mais desanimadas e sem perspectivas.

Esses perfis atitudinais são determinantes na forma de consumo, no entanto, supermercado (26%), moradia (24%) e saúde (18%) são os que mais impactam o orçamento de todos. O investimento em outras categorias varia de acordo com as necessidades de cada grupo, que mudam da maneira como eles levam a vida. Os que mais gastam com vestuário, tecnologia, lazer e empregados são os “Curtindo a Vida” – representam 34% das despesas. Os “Levando a Vida” são os que mais gastam com supermercado, destinam 30% da receita. Os mais desanimados, aqueles com perfil “Deixando a Vida”, são os que menos gastam com roupas, apenas 5% do orçamento.

Para conhecer as características de cada grupo e suas motivações de consumo, acesse a pesquisa “Geração 6.0”, da Officina Sophia Retail, no Mundo do Marketing Inteligência. Conteúdo para assinantes.

Fonte: Mundo do Marketing