A versatilidade do chocolate faz do alimento uma opção adequada para todas as situações. Sabendo disso, as indústrias de chocolates prepararam portfólios especiais para a época do Natal, data para a qual se planejam com até um ano e meio de antecedência. Os produtos, que começam a ser produzidos quatro meses antes do período, chegam às gôndolas e lojas a partir do final de outubro e podem ser encontrados até final de dezembro.
“O Natal é a quarta data comemorativa no ano em que os brasileiros mais costumam presentear com chocolate”, afirma Ubiracy Fonsêca, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB). Pesquisa Conecta, encomendada pela entidade, em 2016, aponta que 28% dos brasileiros escolhem presentear com chocolate no Natal, atrás de Páscoa, aniversários e Dia dos Namorados.
Com amplo portfólio de produtos, a indústria apostou em lançamentos e linhas exclusivas para a época, que incluem cartões natalinos com figuras temáticas em chocolate, bolas, estrelas, sinos e outros enfeites comestíveis para decorar a árvore e a mesa de Natal, além de grande variedade em sabores, tamanhos e tipos de produtos, como os com zero adição de açúcar ou lactose. Há também itens voltados para a confeitaria, incluindo gotas de chocolate e novos sabores para recheios.
“O mercado está recheado de novidades capazes de atender às diferentes necessidades e perfis dos consumidores. As indústrias se empenham em desenvolver produtos que proporcionam o compartilhamento em família, reforçando, assim, a mensagem do Natal”, ressalta Fonsêca.
O desenvolvimento de embalagens com apelo presenteável é outro destaque deste ano. Além de estampas temáticas, há embalagens que possibilitam até experiência em realidade virtual.
Setor de Chocolates
Segundo levantamento da ABICAB, a produção de chocolates no primeiro semestre de 2019 foi de 277 mil toneladas, crescimento de 2,5% em comparação ao mesmo período no ano anterior. Em 2018, a produção total alcançou 761 mil toneladas, incluindo achocolatados em pó, sendo 6,5% maior em relação a 2017.
Fonte: In Press Porter Novelli