A indústria de plásticos desempenha um papel crucial na economia global, mas também enfrenta desafios significativos em relação à sustentabilidade ambiental. E é justamente para impulsionar práticas mais sustentáveis dentro do setor de plástico no país, que a Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins (ADIRPLAST), a Associação Nacional da Indústria do Plástico (ABIPLAST) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF) se unem em 2024. “Essa parceria é essencial para impulsionar ações responsáveis de mercado e inovações sustentáveis no nosso segmento. Trabalhando juntas podemos alcançar objetivos de interesse comum”, ressalta Laercio Gonçalves, presidente da ADIRPLAST.
Gonçalves reforça que as mudanças climáticas e a crescente preocupação com o impacto ambiental dos plásticos destacam a necessidade de abordagens colaborativas. “Unindo forças, as entidades podem desenvolver estratégias para reduzir a pegada de carbono da indústria, promover a reciclagem e encontrar soluções inovadoras para minimizar o desperdício”, explica.
Para alcançar esse objetivo umas das ações é a colaboração para a padrões uniformes e regulamentações alinhadas, facilitando o cumprimento das normas ambientais e promovendo a transparência na cadeia de produção. “Isso fortalece a credibilidade da indústria perante os consumidores e órgãos reguladores, construindo uma base sólida para o crescimento sustentável”, explica o executivo.
Mas as questões ambientais não são as únicas na agenda das entidades representativas da indústria brasileira de plásticos, problemas relacionados à reforma tributária e à Zona Franca de Manaus também devem ser discutidos em conjunto por elas. O presidente da ADIRPLAST destaca que a ZFM foi estabelecida para impulsionar a economia na região amazônica, fornecendo isenção fiscal a produtos beneficiados. No entanto, observa-se uma distorção, da qual as empresas na região se aproveitam para atuar como revendedores de resinas, sem que nenhum processo de beneficiamento tenha sido feito: “Para que essa distorção seja corrigida, acreditamos que é necessário um mínimo de fiscalização desta prática fraudulenta. As três entidades têm “peso” para cobrar a União que ações sejam tomadas”, acredita.
Já no contexto da reforma tributária, as três entidades estão unindo forças para garantir que as peculiaridades da indústria de plásticos sejam devidamente consideradas. A simplificação do sistema tributário e a criação de condições mais favoráveis para o desenvolvimento industrial são pontos-chave nesse esforço conjunto.
Ao alinhar suas vozes e experiências, ADIRPLAST, ABIPLAST e ABIEF buscam ser agentes de mudanças construtivas em meio aos desafios tributários e regulatórios. As parceiras planejam envolver-se assim ativamente em diálogos com as autoridades governamentais, contribuindo com propostas e soluções que reflitam as necessidades específicas da indústria de plásticos.
“À medida que essa aliança estratégica se desenrola, espera-se que as contribuições conjuntas de ADIRPLAST, ABIPLAST e ABIEF resultem em melhorias significativas para as empresas do setor, estimulando o crescimento econômico e consolidando o papel vital da indústria de plásticos no cenário brasileiro”, finaliza Gonçalves.
Fonte: Baião de 3 Comunicação
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