Mesmo com o cenário econômico desafiador e a retração do mercado de bebidas, a Brasil Kirin encerrou 2016 com conquistas expressivas. A companhia reverteu o prejuízo de 2015 em um lucro líquido de R$ 271 milhões, com lucro operacional de R$ 352 milhões. O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) alcançou um resultado de R$ 596 milhões versus um número negativo de R$161 milhões no ano anterior. Enquanto o setor registrou queda de 4,8% na produção de cervejas e 9,0% em refrigerantes, segundo Nielsen, a Brasil Kirin cresceu 3,5% em volume de vendas, sendo 1,3% em cervejas e 7,4% em refrigerantes. Como consequência, a Receita Bruta de Vendas saltou para R$ 7,3 bilhões em 2016, um aumento de quase 10% em relação a 2015. A receita líquida totalizou R$ 3,7 bilhões, 5,5% superior a do ano anterior.
“Os bons resultados em vendas e em ganho de mercado reforçam que acertamos em nossa estratégia de revisão de portfólio e de reposicionamento das marcas”, comenta André Salles, Presidente da Brasil Kirin. Em 2016, a companhia apresentou uma nova cerveja Devassa, com líquido puro malte, embalagem premium e excelente custo benefício. Como resultado, Devassa registrou um crescimento de duplo dígito, apesar do recuo do setor.
Tendo como um de seus objetivos a “premiunização” e o acesso a diferentes estilos de cervejas, a Brasil Kirin apostou na ampliação da sua distribuição e também na variedade de embalagens e ocasiões de consumo. A Eisenbahn Pilsen, por exemplo, ganhou versões de 600 ml e lata sleek texturizada 350ml. Como resultado, as cervejas especiais do portfólio – Eisenbahn, Baden Baden e Kirin Ichiban – cresceram triplo dígito em 2016.
Outro destaque do portfólio foi Itubaína. A bebida cresceu duplo dígito, se consolidando como a terceira principal marca de refrigerante em São Paulo – maior mercado do país. Os refrigerantes Viva Schin, com o posicionamento voltado para o consumo em família, também registraram mid-single dígito de crescimento de volume de vendas em comparação a 2015.
Além dos bons números em vendas, a disciplina financeira e a gestão de custos contribuíram para o resultado positivo da companhia em 2016. Iniciativas com foco em eficiência operacional, por exemplo, resultaram na redução superior a R$ 283 milhões em custos. “Crescemos em volume e faturamento, em plena recessão da economia, o que só nos fortalece para os desafios que ainda estão por vir”, destaca André Salles.
Para 2017, a Brasil Kirin dará continuidade ao seu plano de negócios e confirma suas prioridades visando a melhoria contínua de desempenho. O trabalho de consolidação das marcas e sua posição como empresa de bebidas com amplo portfólio se mantém para o ano, seguindo também com forte estratégia regional, ampliando a distribuição de produtos, fortalecendo parcerias e focando a eficiência organizacional.
Fonte: New Trade