Close

Gelado, mas Bom Negócio

Como a Naked Sorvete Trabalha o Varejo e Online

Tendência de mercado, o e-commerce chegou até a categoria de sorvetes, mais precisamente ao público “fitness”. Caso da Naked Sorvete, empresa que vende sorvetes naturais. Construída pelos sócios Thiago Godoy e Rafael Cipolla, a marca começou com um perfil de startup em 2015 operando apenas em eventos e vendas online. Já no final do mesmo ano, os sócios resolveram abrir três lojas e tiveram sucesso. Fecharam 2016 com 80 estabelecimentos e agora estão com 100, todas na região Metropolitana de São Paulo. Para Rafael Cipolla, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News, mesmo com dois anos atuando no mercado, o e-commerce de sorvetes ainda é uma novidade: “as pessoas tem ainda que romper essa barreira de como irão receber o produto”. E o transporte não tem nada de complicado mesmo: o sorvete fica em uma caixa de isopor com gelo seco e, segundo a empresa, é capaz de manter o produto em perfeito estado até duas horas depois da entrega no endereço.

Varejo x Online
Cipolla diferencia seus clientes pelo momento de consumo: a compra no varejo trabalha com a necessidade momentânea, já na internet a compra está associada a um planejamento de consumo (por semana ou mês). “Às vezes, nosso consumidor online está se consultando com nutricionista ou compra um sorvete (natural) para a semana inteira porque aí ele não come chocolate, faz parte da rotina dele, da dieta de alimentação. Na loja física ele também se preocupa com a saúde, mas quer um sorvete na hora” conclui Cipolla. Mesmo sem revelar números, a Naked tem mais retorno financeiro com lojas físicas, já que o volume de venda é maior. O e-commerce tem menos retorno, porém dá mais margem aos sócios porque não há intermediários. A projeção da marca para 2017 como um todo é dobrar os números – em relação ao ano passado.

Fonte: Gironews