A economia circular é uma das bases para a promoção do desenvolvimento sustentável. O conceito envolve a implementação de soluções para otimizar o uso de recursos naturais, aliando a redução de custos à preservação do meio ambiente. O IbemArte, projeto desenvolvido pela Ibema desde 2014, vai de encontro a esse ideal por meio do reaproveitamento de materiais para o desenvolvimento de um negócio sustentável.
O programa oferece a artesãos de comunidades próximas à planta industrial da empresa, em Turvo (PR), a oportunidade de empreender de forma responsável. Assim, segue um dos principais objetivos da economia circular: possibilitar a criação de um novo sistema econômico, em que todos os integrantes da sociedade tenham uma nova forma de se relacionar com os recursos naturais, gerando renda e mais igualdade social.
Devido ao impacto gerado dentro das comunidades, o IbemArte recebeu, em 2017, o Selo Sesi ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU). A empresa reaproveita fitas impregnadas de resina, que são geradas no processo produtivo, como material para as peças artesanais. A cada 40 minutos são descartados aproximadamente 1,5 metro desse resíduo.
“Além da matéria-prima, os artesãos também recebem formação necessária para empreender e tornar o artesanato, de fato, um negócio. A Ibema oferece uma estrutura de gestão para que os participantes tenham embasamento administrativo, com dicas sobre precificação, estratégias de vendas, de marketing, saúde e segurança no trabalho”, explica Marilise de Oliveira, coordenadora de Atração, Facilities e Responsabilidade Social da Ibema.
O projeto já formou cerca de 30 artesãs, e, atualmente conta com uma oficina in loco na Responsabilidade Social, e na Aldeia indígena Guarani com 17 artesãos e a previsão de 20 turmas para serem abertas na fábrica de Embu das Artes (SP), em parceria com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e com a Secretaria de Desenvolvimento Social.
Já na unidade de Turvo, o projeto contou com palestras da publicitária Thais Cristina Daneluz e do consultor do Sebrae/PR, Cleverson Bayer Moreira. As exposições abrangeram temas como empreendedorismo e dicas para valorização de marca e uso das mídias sociais. Como resultado, os artesãos participantes conseguem gerar renda, o que auxilia esses profissionais a iniciarem os respectivos negócios.
Fonte: V3 Comunicação