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Indústria de latas de alumínio para bebidas aposta em aumento no consumo com a Copa do Mundo

Grandes eventos tendem a impulsionar o consumo de latas de alumínio para bebidas e, às vésperas do maior campeonato mundial de futebol, a expectativa do setor é otimista, especialmente com o consumo de novas bebidas, além da tradicional cerveja, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas).

De acordo com a entidade, na última Copa do Mundo, em 2018, mesmo com temperaturas mais baixas — junho e julho — o evento trouxe um crescimento nas vendas de praticamente 20% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o brasileiro está acostumado com os rótulos que se diferenciam trazendo campanhas, imagens e símbolos do Brasil. “O mercado da venda de latas está muito ligado a boas temperaturas climáticas e festividades, o que teremos nas próximas semanas com os jogos da Copa e festas de fim de ano”, afirma Cátilo Cândido, presidente da Abralatas.

“O consumidor brasileiro cada dia mais está se aproximando das latinhas. Seja por ser a mais reciclada, seja pela variedade dos novos produtos e tamanhos, ou simplesmente pela praticidade que exige os novos tempos”, ressalta Cândido.

Atualmente, estão disponíveis para consumo mais de 20 produtos de bebidas em latas de alumínio. “Além disso, são 13 tamanhos de latas oferecidos ao mercado, sendo cada uma adaptada para dar a melhor experiência ao consumidor. Por exemplo, a lata de 269ml, aquela um pouco mais fina, já corresponde a 30% do total das latinhas no Brasil”, explica o presidente da Associação.

Uma das novidades que vem se fortalecendo é a água mineral em lata que hoje está presente até nos estúdios de TV, com seu barulhinho inconfundível ao ser aberta. O crescimento das vendas de água na latinha já começa a ser notado no terceiro maior mercado do mundo de com um total de 33,4 bilhões de latas no ano passado. Outro produto que conquistou o consumidor brasileiro foi o vinho em lata, que vem chamando atenção nos supermercados, postos de gasolinas e varejos que vendem bebidas.

“O vinho em lata veio para complementar a experiência com o produto. Não para substituir o consumo tradicional do vinho em vidro, que é consumido a vários séculos. O vinho em lata é para aquela ocasião diferente: um passeio ao ar livre, na praia, na piscina, num parque em família. A latinha ganha a preferência do consumidor pela segurança, facilidade e alta reciclagem”, conclui Cátilo Cândido.

Fonte: FSB Comunicação