Cada vez mais, a sociedade está optando por consumir produtos de marcas com propósitos claros, que valorizam modelos de trabalho humanizados e responsáveis, e que respeitam os princípios de ESG (Environmental, social and corporate governance). Os novos padrões de consumo e comportamento da sociedade têm ditado a conduta das empresas que, por sua vez, devem procurar formas de atendê-la com iniciativas sustentáveis. Inclusive, tal necessidade já é imposta por força de lei, com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que responsabiliza o setor industrial por realizar a logística reversa. Ou seja, as empresas precisam coletar embalagens usadas após o consumo em volumes estabelecidos em acordos setoriais por tipo de matéria-prima e inseri-las em novos ciclos produtivos.
Além da exigência legal, a pesquisa “Dez Principais Tendências Globais de Consumo 2021”, publicada pela Euromonitor International, afirma que o ativismo de marca é munido de novo peso social. O mesmo estudo demonstra que 69% dos profissionais esperam que consumidores se importem mais com a sustentabilidade do que antes da covid-19, enquanto 73% acreditam que iniciativas de sustentabilidade são essenciais para o sucesso das marcas. Com o renovado propósito de estar presente no dia a dia das pessoas, promovendo uma vida equilibrada e conectada consigo mesmo, com mais harmonia e bem-estar, a Jasmine Alimentos renova e amplia a parceria com a eureciclo, maior empresa do país em soluções para a logística reversa de embalagens, fornecendo o selo de comprovação.
Um dos pontos mais estratégicos para o desenvolvimento consciente de estilos de vida mais sustentáveis é a geração e o descarte adequado de resíduos das indústrias. Para ilustrar a relevância do tema, no Brasil, apenas 50% do lixo é coletado, porém, somente 3% do resíduo reciclável é reciclado, segundo levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). As indústrias têm aumentado cada vez mais os investimentos para realizar a destinação correta desses materiais e ajudar na conservação da natureza. A renovada parceria da Jasmine com a eureciclo consiste em conectar a indústria do Paraná com recicladores e promover a destinação de 100% das embalagens com responsabilidade social, por meio de compensação ambiental. Entre as ações previstas está a logística reversa, com rastreamento, informação exata de resíduos que estão sendo reciclados e em quais cooperativas, para que se tenha um controle ainda maior dos processos.
De acordo com a especialista de marketing, Indra Marianna Adimari, é preciso rever as atitudes individuais, e as indústrias têm um papel preponderante nessa mudança de paradigmas. “Em 2021, realizamos a compensação de 22% das embalagens. Para 2022, será de 100%. Enxergamos essa iniciativa como prioridade no nosso plano de atuação deste ano, com ações cada vez mais abrangentes e efetivas de sustentabilidade”, afirma.
Para construir um legado sólido, saudável e ecológico para o futuro, a Jasmine busca continuamente se adequar aos pilares da sustentabilidade, avaliando e controlando todos os seus aspectos e impactos ambientais gerados na cadeia produtiva. “O empenho e a diligência em aplicar ações sustentáveis é contínuo e progressivo. Em 2021, criamos o Comitê Interno de Sustentabilidade para liderar a transformação dos nossos processos internos e externos em procedimentos mais ecológicos, e assinamos um acordo de cooperação com a OIT, MPT e o Pacto Global da ONU estabelecendo responsabilidade coletiva, com a qual a empresa terá comprometimento em ajudar a melhorar as condições de trabalho e a cadeia produtiva da castanha-do-pará”, complementa a gerente.
Atuação consciente e ética: demais iniciativas sustentáveis da empresa
A Jasmine Alimentos é signatária e associada ao Instituto Paranaense de Reciclagem (Inpar) e ao eureciclo, nos quais, juntamente com outras empresas do setor, realiza a implementação do Plano de Logística Reversa de embalagens após o consumo. Além disso, todo resíduo sólido gerado nas diversas etapas do processo produtivo da indústria de alimentos saudáveis localizada em Campina Grande do Sul (PR) são segregados, armazenados, transportados, destinados e monitorados – respeitando todas as normas e leis pertinentes. “Buscando uma gestão de resíduos denominada ‘aterro zero’, implementamos projetos para homologar fornecedores capacitados e licenciados para a reciclagem e destinação correta dos materiais”, destaca Indra. Além disso, processos de blindagem e co-processamento são utilizados para controlar rejeitos contaminados, com o objetivo de evitar o descarte em aterros.
Já os efluentes líquidos gerados são encaminhados para uma Estação de Tratamento de Efluentes Industriais, onde são devidamente tratados. Pelo fato de integrar o grupo multinacional Nutrition et Santé, a empresa segue a gestão estratégica internacional para a neutralização de Carbono. Dentre as metas gerais, está reduzir a emissão de CO2 em 30% até 2030.
Fonte: Central Press