A CMP, a mais tradicional fábrica de embalagens metálicas do país, comemorou seu aniversário de 100 anos lançando um livro que mostra como o empreendedorismo no Brasil pode ser uma saga tão épica quanto muitas histórias clássicas. O livro foi produzido pela TV1, uma das principais agências de comunicação e brand experience do país, com pesquisa e texto do jornalista Ernesto Bernardes e fotos de Gladstone Campos. Com 158 páginas, em formato de coffee table book, ele foi impresso pela ipsis, gráfica especializada em livros de arte. A obra reúne um extenso material de fotos e documentos que traduz, através da história de uma empresa, o universo de mudanças pelo qual o Brasil passou ao longo de um século. O projeto é fruto do trabalho de um ano, com depoimentos de dezenas de pessoas.
Em um país no qual 70% das empresas fecham suas portas antes de completar dez anos de atividade (segundo dados do IBGE, sem contar o período da pandemia) chegar ao centenário é uma raridade. No caso da CMP, originalmente batizada de Companhia Metalgraphica Paulista, é uma mostra do potencial e da resiliência dos empreendedores brasileiros, e de como a evolução e a adaptação a novas realidades são pontos essenciais para a longevidade das empresas. Em sua existência, a Metalgraphica, como se escrevia em 1924, sobreviveu à Grande Depressão de 1929, a uma Guerra Mundial, diversas crises econômicas que assolaram o Brasil, e uma pandemia. Ao longo desse tempo, reinvenção foi o nome do jogo. Ela foi criada inicialmente para produzir latas para manteiga, embalagem que naquele tempo – antes da invenção das geladeiras – era muito moderna. Quando vieram as embalagens de plástico, e a manteiga foi sendo trocada por margarina, a CMP se repaginou para produzir latas para óleo de cozinha. Só que, nos anos 90, óleos como soja, girassol e canola passaram a ser vendidos em garrafas PET. A reinvenção veio na produção de latas para a indústria de tintas e vernizes.
O livro foi lançado durante a festa de comemoração do centenário da CMP, em 09/05, no Solar Fábio Prado, em São Paulo. “Além de celebrar o centenário e registrar a história da empresa, nossa intenção foi compartilhar com o mercado a mensagem de que é possível enfrentar as crises e as mudanças, aprendendo, evoluindo e ajustando as estratégias”, diz o presidente do Conselho de Administração, José Villela de Andrade Neto.
Fonte: Opus 1060
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