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Lixo reciclável é moeda pra Banco da Natureza

O Banco da Natureza, que conscientiza sobre a importância da reciclagem para a preservação do meio ambiente, consolida este ano sua vocação em ampliar os investimentos ecológicos. A empresa conseguiu criar um sistema de venda do lixo reciclável e de troca por moedas ecológicas que propiciou o retorno financeiro do investimento inicial de R$ 300 mil.Só em 2021, o Banco arrecadou quase 20 mil quilos em matérias recicláveis com a participação de cerca de 1 mil pessoas.

Esses números foram possíveis devido à participação efetiva da população e dos comércios parceiros. Esses materiais recicláveis foram depositados no Banco e convertidos no total de 2.557.167 PECS$ (pontos ecológicos e financeiros),arrecadados no ano passado. Os PECS$(pontos ecológicos e financeiros)representam o valor social, ecológico e financeiro das moedas ecológicas do Banco da Natureza e são acumulados diariamente pelos clientes para a troca em brindes e prêmios, além da oportunidade de sacar o valor em dinheiro.

Como continuidade do projeto, o Banco da Natureza inaugura no dia 09 de julho de 2022, em Itapecerica, a Sede de Investimentos Ecológicos e Digitais do Banco da Natureza. Na ocasião será lançado o novo site interativo da empresa para compra e venda de Moedas Ecológicas Digitais e Reais e do Selo de Qualidade Diamante Verde que representa o compromisso socioambiental de Empresas e Municípios com os 17 ODS(Objetivos de desenvolvimento sustentável) que foram estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015 e compõe uma agenda mundial para construção e implementação de políticas publicas que visam guiar a humanidade até 2030.

“Quando criei o Banco da Natureza, comecei com o propósito de ajudar a natureza e incentivar as pessoas a contribuírem também. O projeto cresceu e conquistou novos parceiros e os moradores de Itapecerica. Hoje, cuidar do meio ambiente virou um hábito na nossa cidade e o nosso próximo passo é expandir isso para outros municípios”, afirma o idealizador e presidente do Banco da Natureza, Elias Pedrosa.

A diarista Crenilda Oliveira Pinto e Silva revela que o Banco da Natureza provocou uma mudança de comportamento dela e de sua família. “Eu separo todo o material reciclado para trocar no banco. Não é só o dinheiro. Percebi que a reciclagem é um benefício muito importante para o meio ambiente. Aqui em casa, todos já se conscientizaram e virou parte da nossa rotina. Felizmente, temos sido um exemplo para outras famílias, estimulando a reciclagem em nossa cidade”, acrescenta.

A proprietária da Mercearia Thayna, Thaís Furtado Batista Santos também destaca a importância do Banco da Natureza para aumentar a conscientização das pessoas sobre a reciclagem do lixo. “Acredito que se cada um fizesse sua parte, como temos contribuído com o Banco da Natureza, certamente, teríamos mais materiais reciclados e menos lixo. Espero que nossa atitude sirva de exemplo para os outros”, afirma Thaís.

De acordo com informações Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), apenas 4% dos resíduos são reciclados. Conforme dados levantados pela entidade, iniciativas de coleta seletiva foram registradas em mais de 74% dos municípios brasileiros, mas ainda de forma incipiente em muitos locais, o que reflete na sobrecarga do sistema de destinação final e na extração de recursos naturais, muitos já próximos do esgotamento. O levantamento mostra que quase 1.500 municípios não contam com nenhuma iniciativa de coleta seletiva.
Fonte: Maio Comunicação