Foi anunciada durante a 78ª Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, a ampliação da meta brasileira para a redução de emissão de gases de efeito estufa de 37% para 48% até 2025. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ainda acrescentou o aumento da meta para 53% até 2030, anteriormente sendo de 50%.
O governo já vem criando a base para suas ações em busca desses novos objetivos. Na segunda-feira (18), foi anunciada a entrada do país na Coalizão de Economia Circular para a América Latina e o Caribe, com o foco em impulsionar o desenvolvimento de baixo carbono. Com este passo, o Brasil se soma a um grupo de outros 16 países da região comprometidos em trabalhar de maneira colaborativa e dedicada a construir um futuro mais sustentável e circular na região – por exemplo, Colômbia, Chile, México e Argentina.
De acordo com o estudo “Completando a figura: como a economia circular ajuda a enfrentar as mudanças climáticas”, da Fundação Ellen MacArthur, a economia circular oferece uma abordagem capaz de reduzir as emissões de gases de efeito estufa associadas à produção, utilização e consumo dos produtos e dos alimentos. A partir da reformulação dos produtos e modelos de negócio com base nos princípios da economia circular podemos reduzir as emissões na cadeia de valor, reter a energia incorporada aos produtos e materiais e sequestrar carbono no solo e nos produtos a partir da regeneração da natureza.
A Coalizão foi lançada em 2021, tendo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) como instituição coordenadora e mais 8 parceiros estratégicos, sendo eles: a Fundação Ellen MacArthur, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), o Centro de Tecnologia Climática (CTCN), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Fundação Konrad Adenauer (KAS), a Plataforma de Aceleração da Coalizão de Economia Circular (PACE), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI) e o Fórum Econômico Mundial (WEF). A plataforma tem como foco melhorar a cooperação interministerial e multisetorial para avançar no desenvolvimento de políticas públicas para a economia circular.
Fonte: Sherlock Communications
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