O Grupo Optel, líder no fornecimento global de sistemas de rastreabilidade para a indústria farmacêutica e de dispositivos médicos, exportará para América do Norte e Europa 30 máquinas de serialização de medicamentos fabricadas na recém-inaugurada fábrica no Brasil, primeira da companhia na América Latina.
A planta fabril está localizada em Campinas (SP), com cerca de 1.200 m² de área construída, com instalações que permitem dobrar a capacidade de produção, futuramente. Os planos da companhia no Brasil se alinham à estratégia mundial da Optel, que expandiu recentemente suas atividades tanto na matriz, na cidade de Quebec no Canadá, quanto nas fábricas que possui na Irlanda e na Índia. A ideia é que a linha de produtos Optel possa, cada vez mais, apoiar a tecnologia de serialização, que reforça o combate a falsificações de produtos farmacêuticos e de dispositivos médicos em escala global.
“A implementação de uma serialização eficaz permite que companhias se destaquem e ofereçam valor agregado a clientes. Estimamos que 15 mil linhas de embalagens farmacêuticas em todo o mundo necessitarão de serialização nos próximos cinco anos, e apenas cerca de 50% estão prontas para isso. Como a maioria dos medicamentos vendidos com receita na maioria dos países serão regidos por legislações que exigem a serialização como requisito mínimo, o retorno sobre o investimento pode ser obtido não apenas nos mercados locais, mas também globalmente”, opina Mario Simard, Diretor da Gestão da linha de produtos da Optel Canadá.
A tecnologia Optel agora desenvolvida no Brasil também vai ao encontro das novas políticas e tecnologias de rastreabilidade de medicamentos estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) é o sistema que executará rastreabilidade de todo medicamento produzido e vendido no Brasil. A lei foi publicada em dezembro de 2016, a partir de alterações de legislação de 2009. O texto estipula que até 2021 a implementação completa deve acontecer no país, onde algumas empresas selecionadas já iniciarão lotes-piloto cujos dados serão analisados pela Anvisa. Entre os benefícios oferecidos pela tecnologia de rastreabilidade, está o controle mais eficiente dos riscos na cadeia de medicamentos, além de apontar possíveis alterações de qualidade e coibir roubo de cargas.
Transparência e compromisso social
Fundada em 1989 na cidade de Quebec, no Canadá, a Optel ajuda a garantir a segurança de uma infinidade de produtos. A trajetória de sucesso da companhia é traduzida por suas ações e números: são mais de 950 funcionários em todo o mundo, quatro unidades internacionais e mais de 3.500 sistemas instalados em todo o planeta. A Optel possui unidades fabris no Canadá, Irlanda, Índia e Brasil, e uma rede de atendimento em mais de 20 países.
As atividades da companhia no Brasil têm como intuito ir além das fabricação e comercialização de equipamentos de alta tecnologia. Amanda Sylan Neves, gerente de Operações para América Latina, explica que a Optel é uma empresa com certificação B Corp desde maio deste ano, ou seja, está inclusa em um grupo de corporações que lideram um movimento global de transparência e inclusão social, composto de mais de 130 indústrias em 50 países.
Apoiando diversas causas mundialmente, a companhia doa 2% dos lucros anuais a organizações que fazem diferença na vida de pessoas em situação de risco, principalmente crianças em situação de vulnerabilidade social. Também possui políticas de consumo de energia e garante que de 50% a 74% dos materiais usados para a fabricação são ou reciclados, renováveis ou selecionados com critérios ambientais. “Em Campinas, esse ciclo positivo de nossa atividade industrial já começou”, explica Neves. “Uma das primeiras políticas que já implantamos é a prioridade a fornecedores locais, fortalecendo o elo econômico e social com as áreas próximas de nossas instalações”.
Fonte: 2PRÓ Comunicação
