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Rum brasileiro homenageia história de Ilha de Bela

Depois da onda dos gins brasileiros, chegou a vez do universo da coquetelaria abrir alas para a produção nacional de rum, destilado que é primo-irmão da cachaça. Ambos são feitos da mesma matéria-prima – a cana-de-açúcar , mas o processo de produção é diferente. A cachaça é produzida (e protegida por lei) com o caldo fresco da cana (mais conhecido como garapa), enquanto o rum é feito com o caldo cozido, chamado de melaço. Os diferentes processos, evidentemente, trazem percepções sensoriais diferentes.

O Rum que veio da Ilha

Cavendish Rum é uma homenagem a história de Ilhabela, no litoral de São Paulo, e um resgate às raízes da família Van Sebroeck, tradicional proprietária de alambique na região. Joseph, idealizador de Cavendish Rum, cresceu ouvindo histórias de piratas, em especial a de um que viveu na ilha paulistana: Thomas Cavendish. Apelidado de “Corsário Elegante” pela aristocracia européia, atracou em 1586 em Ilhabela que, naquela época, pertencia à Corte Portuguesa. De lá, ordenou ataques à Vila de Santos e usou a região como base por cinco anos. O pirata foi o terceiro homem a circunavegar o mundo e, segundo as lendas locais, teria deixado um tesouro escondido – que ninguém sabe dizer a exata localização.

Com o lançamento do produto, Van Sebroeck pretende enaltecer a cultura local de coquetelaria e também resgatar o patrimônio histórico da ilha. “Gosto muito de rum e sempre tive grande apreço pelas lendas de Cavendish. O momento é ideal para fortalecer a região e também oferecer um produto de qualidade, 100% nacional”, explica.

Cavendish é o segundo produto lançando pela Destilaria Dona Filó, que já possui uma cachaça branca homônima. Há planos para um terceiro rótulo, ainda em processo de produção..

Fonte: Hollic Media