A inteligência artificial está presente no dia a dia das pessoas. Os aplicativos de rota como o Waze e o Uber possuem algoritmo de inteligência artificial para prever e ajustar trajetos de seus usuários. “O algoritmo permite analisar um universo de informações para tomar a melhor decisão em relação à demanda da empresa. Na indústria gráfica, não é diferente. Se a gráfica tem diferentes sistemas de impressão, por exemplo, a inteligência artificial pode ser utilizada para avaliar qual seria a melhor forma de imprimir uma embalagem?”, explica Rudhy Faria, gerente de contas da Tilia Labs. Segundo ele, a IA permite analisar qual seria a melhor folha, melhor máquina, fazer simulações de custo. Como seria rodar o trabalho na impressora offset e na impressora digital. Avaliar o intervalo para ir para digital ou continuar na offset por exemplo. “Essas informações a gente consegue com a inteligência artificial em poucos segundos na área gráfica”.
Existe uma máxima na indústria que a inteligência artificial pode ser adicionada a qualquer coisa. Na área gráfica, como a IA pode ajudar a área gráfica a tomar as melhores decisões. Por exemplo, a gráfica tem uma única máquina de impressão, porém dois SKUs. O SKU 1 com 50 mil peças e o SKU 2 com 25 mil peças mais pantone 186. “Qual seria a melhor forma de rodar esse trabalho? Poderia rodar conjugado, mas perderia, pois tenho um excesso de 20% a mais de SKU 2 ou a melhor ideia seria rodar separado? Não teria excesso, mas teria a entrada de mais uma máquina, mais um conjunto de chapa, além de custo maior com folhas para acerto”, afirma Faria. Ele continua: “Hoje esse tipo de situação vai muito do feeling do operador, do PCP, do orçamentista. A inteligência artificial armazena informações do processo de produção, como custos de hora máquina, tempo de acerto, quanto eu gasto de folha para acerto de cor, custo da chapa, custo de mídia, custo de tinta. O gráfico vai ter um universo de informações para tomar a melhor decisão”.
A proliferação de SKUs com tiragens cada vez mais curtas coloca uma pressão grande no convertedor de embalagem. “Não é nada incomum, por exemplo, a gente ter 45 milhões de combinações de diferentes para rodar 13 SKUs com quantidade variando em 2 mil peças. Esse tipo de informação que a IA vai ajudar a gente. Uma vez que a gente ensinou a IA sobre o nosso processo, a tecnologia é capaz de tomar a decisão para gente e filtrar. Não necessariamente você vai utilizar o que ela escolheu. Mas, a IA na industria gráfica vai ter dar o melhor custo combinando itens ou fazendo as montagens individuais, localizando a melhor folha e optando por um sistema de impressão, mas sempre vai te dar o melhor custo”, salienta.
A entrevista completa com Rudhy Faria, gerente de contas da Tilia Labs, pode ser assistida em nosso perfil do Linkedin.
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