O preço do papelcartão disparou no início desse ano, desorganizando as projeções da maioria das empresas que atuam em segmentos relacionados à impressão no Brasil e que esperavam deslanchar de vez após os dois anos de mudanças e transformações impostas pela pandemia do novo coronavírus.
Segundo recente matéria do jornal Folha de S. Paulo, a inflação é apontada como um dos problemas atuais, uma vez que na produção destinada às linhas editoriais chegou a 35% somente nos últimos dois meses de 2022.
Outros fatores são a própria pandemia (que de um lado proporcionou um auge na demanda mundial de embalagens para delivery, impactando fortemente na disponibilidade da celulose, e por outro levou muitas fábricas ao fechamento em virtude da desaceleração ou parada de produção) e a guerra Rússia/Ucrânia, que tem gerado falta de energia e gás, prejudicando os fabricantes de papel da região que são os maiores do mundo. E claro, as peculiaridades mais recorrentes do setor de papel e impressão: o câmbio, que tem oscilado muito em um espaço de poucos dias, a trajetória dos preços, que segue uma dinâmica internacional e sofre influência direta de variáveis como a cotação global da matéria-prima, custos da produção, preços praticados no mercado externo e a relação entre oferta e demanda, além das questões que envolvem a logística e a instabilidade no abastecimento de insumos importados.
A alta inflação no Brasil e no mundo também tem prejudicado a produção e abastecimento dos fabricantes de papelcartão que no Brasil, de acordo com o Banco Central, estará novamente fora da meta estabelecida de 5% para 2022 e a previsão será de 7,1 % ao ano (no momento).
“De fato, o cenário é complexo e é mundial. Não está acontecendo somente aqui no Brasil. América do Norte e Europa estão com falta de papelcartão e não conseguem abastecer os fabricantes. A falta de matéria prima é real e é mais um desafio surpreendente para nosso mercado”, considera Sidney Anversa Victor Junior, Diretor Industrial da Congraf Embalagens.
Embora o momento seja de decisões delicadas nas indústrias brasileiras, a Congraf se destaca por manter um bom relacionamento com seus fornecedores de insumos e papelcartão.
“Para os clientes da Congraf, mantemos um estoque razoável e assim conseguimos atender os pedidos que entram de forma imediata. Sendo assim, além de fidelizar o cliente, conseguimos manter os pedidos em casa”, explica o diretor.
Em relação aos preços, o diretor da fabricante de embalagens afirma que devido ao bom estoque de matéria-prima, conseguiu segurar os reajustes por um período mais longo, para repassá-los de uma forma gradual, a fim de viabilizar a produção e necessidades de entrega de cada cliente e projeto.
“O mais importante agora é estarmos ao lado dos nossos clientes. Na Congraf eles podem estar seguros de que estamos sempre buscando soluções para apresentar com transparência todas as alternativas para melhor atendê-los. Cada pedido que entra aqui recebe a atenção que merece”, ressalta Sidney Anversa Victor Junior.
Fonte: Frisson Press Assessoria de Comunicação