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Expedição de papelão ondulado alcançou 275.946 toneladas em dezembro de 2017

O setor de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado continua evoluindo favoravelmente. Em dezembro de 2017, a expedição totalizou 275.946 toneladas, segundo a ABPO (Associação Brasileira de Papelão  Ondulado), volume 3,91% superior ao de igual mês de 2016. Este resultado foi alcançado com dois dias úteis a menos que em dezembro de 2016.

 

Com isso, a expedição por dia útil em dezembro de 2017 superou em 12,22% a do mesmo mês do ano anterior. No ano de 2017, a expedição totalizou 3.501.888 toneladas, ficando 4,92% acima do volume expedido em  2016. Com este resultado, o setor retorna ao patamar de expedição registrado em 2014 (3.505.673 toneladas), quando havia crescido pela última vez.

 

A área total de produtos de papelão ondulado expedida em dezembro de 2017 correspondeu a 549.920.000 m², 4,08% superior à observada em dezembro de 2016. Em 2017, a área expedida alcançou 6.901.809.000 m², um aumento de 4,91 % em relação ao ano anterior.

 

Na métrica interanual – comparações sobre o mesmo mês do ano anterior, dezembro de 2017, apresentou o melhor resultado para o mês desde 2009, quando a expedição havia crescido 25,70%. Segundo Aloisio Campelo Júnior, superintendente de estatísticas públicas do IBRE/FGV, os dois períodos têm uma importante característica em comum: referem-se à saída de períodos recessivos na economia brasileira.

“A diferença na magnitude entre as taxas pode ser explicada pela diferença na velocidade de recuperação da economia nos dois momentos: enquanto a crise de 2008/2009 durou apenas três trimestres, a de 2014/2016 foi uma das mais intensas e duradouras da história do país, com duração de 11 trimestres”, afirma.

 

 

“Na comparação com outros segmentos industriais, o desempenho do setor de papelão ondulado na recessão  de 2014-2016 e neste início de recuperação foi bem superior. Enquanto a expedição de papelão ondulado  retornou, ao final de 2017, ao patamar anterior à recessão, com alguma acomodação no último trimestre (ver  gráfico), a indústria de transformação recuperou, até novembro passado, apenas 1/52 de toda a perda de  produção registrada na crise”, explica.

 

Fonte: ABPO