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FCE Pharma 2017 está mais completa

Evento traz soluções em logística, embalagens e atualização profissional para o setor farmacêutico

A edição deste ano da FCE Pharma, que abrirá as portas de 23 a 25 de maio, no São Paulo Expo, em São Paulo, está mais completa, com diversas inovações e muito conteúdo para visitantes, compradores e expositores. Com o intuito de trazer informações de qualidade e soluções inovadoras para os participantes, a FCE Pharma realizará o 2º Simpósio FCE ANF de Inovação e Ciência Farmacêutica, que tem como mentor o Professor Doutor Lauro Moretto. Resultado da parceria entre a NürnbergMesse Brasil, organizadora da FCE Pharma, e a Academia Nacional de Farmácia (ANF), o simpósio nasceu com a finalidade de incentivar e desafiar os participantes a inovar e criar novos produtos e serviços.

Entre as soluções no pavilhão, estão as embalagens para medicamentos e produtos farmacêuticos. Segundo o estudo Brasil Pack Trends 2020, elaborado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) em 2012, esse segmento aumentou 5,6% ao ano em valor e em volume entre 2011 e 2015.

De acordo com o Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/ FGV de fevereiro de 2017, coordenado pela Associação Brasileira da Embalagem (ABRE), só o segmento de cartolina e papel-cartão movimentou R$ 6 bilhões no último ano; embalagens metálicas, R$ 11,2 bilhões; e produtos de vidro, R$ 3,1 bilhões. O valor bruto da produção física de embalagens no Brasil chegou a R$ 64,3 bilhões em 2016, o que representou crescimento de 6,6% sobre 2015. A indústria farmacêutica tem um papel importante nos números, com blisters laminados, cartuchos de papel, cartão e frascos de vidro.

Logística Reversa e IoT são temas de destaque do Espaço Logístico

Garantir a integridade do produto destinado ao consumidor final é essencial para as indústrias farmacêutica e cosmética. Para isso, tecnologias como a internet das coisas (IoT – internet of things) já são aplicadas a equipamentos como empilhadeiras, esteiras, máquinas e sistemas de controle de temperatura. Conectados entre si, fornecem informações sobre o ambiente dos armazéns, segurança, operação, movimentação de estoque, entre outros. Além disso, a logística reversa é outra metodologia para assegurar o descarte correto de medicamentos com prazos de validade vencidos.

No Espaço Logístico, um espaço de conteúdo e exposição de empresas especializadas em guarda e transporte de cosméticos e fármacos, desenvolvido em parceria com a Revista Painel Logístico, os visitantes terão acesso às inovações atuais e também à Arena de Conteúdo Logístico, que traz casos de sucesso explicados por executivos de renome.

Entre os palestrantes, estão Luís Maurício Gardolinski, da StarTrade, que fala sobre o aumento de competitividade com desenvolvimento de embalagens e otimização de cargas, apresentando um caso com o conceito out of the box. Também serão apresentadas tendências em equipamentos de intralogística, boas práticas de gerenciamento de risco, entre outros temas igualmente relevantes. Acesse a programação completa neste link. A participação é gratuita para os visitantes.

 

II Simpósio FCE ANF de Inovação Farmacêutica

Ao longo da tarde de 23 de maio, primeiro dia da feira, o II Simpósio FCE ANF de Inovação Farmacêutica discutirá diversos temas que permeiam a pesquisa do setor no Brasil e no mundo. O encontro é organizado pela Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil / Academia Nacional de Farmácia (ANF) e a programação completa está disponível no site.

O conteúdo do Simpósio está dividido em dois eixos: o acesso aos programas de incentivos e a propriedade intelectual. Também abordará drug discovery, que é a descoberta de novos princípios ativos para o mercado atual. O presidente da ANF, Prof. Dr. Lauro Moretto, responsável pela grade, acredita que o Brasil já se aproxima da realidade regulatória e legislativa de cenários como o europeu, o norte-americano e o asiático. Ações como o Simpósio auxiliam na disseminação de tecnologias e novas pesquisas. “Nosso objetivo é mostrar as novidades das Ciências Farmacêuticas, como novas tecnologias, metodologias, geração de conhecimento novo para eliminar duplicações e ensaios desnecessários”, afirma. Moretto apresenta a sessão final do simpósio, a partir das 16h50, com o tema “A gestão do conhecimento com base nas diretrizes ICH Q12”.

Durante o dia, serão realizados os painéis “Inovação, Propriedade Intelectual e Informações tecnológicas: o que todo mundo deveria saber” (Henry Suzuki, Axonal Consultoria Tecnológica, das 14h10 às 14h40); “Drug Discovery: da modelagem à aplicação de novos fármacos na terapêutica” (Eduardo Pagani, Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, das 14h40 às 15h10); e “A Indústria Farmacêutica do futuro com base nos conceitos de Manufatura avançada ou Indústria 4.0” (Jair Calixto, Sindusfarma, das 15h50 às 16h20).

 

Rastreabilidade

Um dos assuntos que têm dominado os debates do setor farmacêutico é a implantação de tecnologias de rastreabilidade nas embalagens de medicamentos. Agora, essa mudança ganhou prazos mais definidos. Com as novas regras para o funcionamento do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, a indústria tem o prazo de um ano para a implementação de um sistema experimental.

Um dos padrões oferecidos pela entidade GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação, apoiadora do evento, é o GS1 DataMatrix, código bidimensional que é referenciado pelo órgão regulador como código de barras que será impresso nos rótulos dos medicamentos, contendo informações como GTIN – código de identificação do item padrão GS1, número do registro da apresentação do medicamento junto à Anvisa, número serial, validade e lote. Todos esses dados são exigidos pelo novo Sistema Nacional de Controle de Medicamentos. A GS1 Brasil é uma organização multissetorial sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (código de barras e EPC/RFID), e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos.

A lei (13.410/2016) define o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos – que garante a rastreabilidade para o setor farmacêutico – foi publicada em dezembro de 2016, a partir de alterações de legislação de 2009. A partir do novo texto, existe o prazo de um ano para que indústrias possam, em caráter experimental, receber e transmitir dados referentes a, no mínimo, três lotes de medicamentos através de tecnologias como o código bidimensional DataMatrix. Após essa etapa, oito meses serão destinados a análise e correções dessa experiência. Posteriormente, dentro de três anos, o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos deverá ser implementando de maneira integral no território brasileiro.

Fonte: 2PRÓ Comunicação