A pandemia transformou todos nós. Ninguém vai sair dela da mesma forma. A Procter & Gamble Brasil não parou sua operação nem sofreu rupturas em sua cadeia produtiva por conta de parcerias sólidas com seus fornecedores. Essa gestão garantiu o abastecimento da população. Além disso, a companhia doou R$ 40 milhões em produtos para a comunidade carente e profissionais de saúde.
A pandemia deixa um legado de colaboração. “Ela nos fez pensar que não é suficiente o que fazemos. Podemos fazer mais”, afirma Juliana Azevedo, presidente da Procter & Gamble Brasil.
Através das marcas, a P&G também realizou ações de impacto positivo na sociedade. A Pampers, por exemplo, criou um hotsite com dicas para grávidas realizarem um chá de bebê online, que conecta família e amigos, mesmo em tempos de pandemia. “Hoje, a marca não é apenas produto, mas oferece experiência de consumo e soluções. É um caminho sem volta”, analisa.
Sustentabilidade faz parte da estratégia de crescimento da P&G. Tornar as todas as operações neutras em carbono é uma das ambições para 2030. Como isso vai ser feito? A P&G vai fazer isso com projetos de reflorestamento, como a parceria com a World Wildlife Fund for Nature (WWF) e a Suzano, que traz planos para a Mata Atlântica, no estado do Espírito Santo, com recuperação da floresta, gerando benefícios para a biodiversidade e as comunidades locais, além de segurança hídrica e captura de carbono.
O uso dos produtos é um ponto supercrítico para a redução da pegada de carbono das marcas da P&G. “Na categoria de lavagem de roupas, 60% do impacto da pegada de carbono estão no uso. Tem que fazer um trabalho muito grande”. Ela continua: “A embalagem também é outro ponto importante na redução da pegada de carbono. Do que ela é feita, como é transportada e descartada. Estamos buscando um envolvimento maior dos fornecedores para contribuir com soluções para toda a indústria e não apenas para a empresa”.
O Centro de Inovação da P&G em Louveira (SP) é um dos 13 centros da companhia no mundo que foi criado há um ano para viabilizar soluções em várias frentes em conjunto com universidades e fornecedores. “Tenho 150 cientistas que podem trabalhar em embalagens e outras soluções de inovação”. Na pandemia, a companhia inovou nas embalagens para atender o atual momento de consumo das pessoas que estão mais preocupadas com limpeza e higiene e perderam poder de compra. “Lançamos novos tamanhos de embalagens para os nossos produtos que estão indo muito bem nas gôndolas”.
A pandemia acelerou a digitalização dos consumidores. A embalagem tem um papel fundamental para promover novas experiências dos consumidores. “A embalagem digital ganha vida. É uma nova forma de criar um relacionamento com os consumidores através da emoção, contando a história das marcas. A P&G vai seguir esse caminho”, diz.
A entrevista completa com Juliana Azevedo, presidente da Procter & Gamble, está disponível no nosso canal no YouTube.