A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e embalagens de papel do Brasil, aprovou com o seu Conselho de Administração o escopo da segunda etapa do Projeto Puma II, para a instalação de uma máquina de papel-cartão. O Projeto, considerado o maior investimento da história da Companhia, tem o start-up previsto para a segunda quinzena de julho deste ano, com o início da produção de Eukaliner® na MP27. A segunda máquina, a MP28, deve passar a operar no segundo trimestre de 2023, com foco no atendimento ao mercado de papel-cartão. Considerando esta definição e os impactos de câmbio e de inflação, o valor total do aporte no Projeto será de R$ 12,9 bilhões.
“Ao longo do último ano avaliamos minuciosamente as tendências e as condições de mercado para chegarmos a uma definição. O segmento de papéis para embalagens possui enorme potencial de crescimento e enxergamos no papel-cartão a possibilidade de gerar ainda mais valor à Companhia, reforçando o nosso modelo de negócio, que é integrado, diversificado e flexível”, explica o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira.
Anunciado em 2019, o Projeto Puma II foi planejado em duas etapas. A primeira máquina tem capacidade produtiva anual de 450 mil toneladas de Eukaliner®, o primeiro kraftliner do mundo feito 100% com fibras de eucalipto, um produto inovador e já patenteado pela empresa. Além de apresentar relevantes atributos de sustentabilidade, o Eukaliner® possibilita a redução de gramatura em mais de 10%, mantendo a mesma performance e estrutura final das embalagens. Já a máquina de cartão, definida para a segunda fase do Projeto, terá capacidade produtiva de 460 mil toneladas anuais, consolidando a Klabin como produtora global de cartões para alimentos líquidos (leites e sucos) e industrializados. “O mercado de cartões tem crescimento esperado impulsionado, principalmente, pela potencial substituição de plástico de uso único por uma opção mais sustentável”, complementa Teixeira.
Na Unidade Puma, a Klabin já opera a produção de celulose branqueada (fibra curta, fibra longa e fluff), que continuará abastecendo os mercados interno e externo, com capacidade anual de 1,6 milhão de toneladas. Considerando a operação do Projeto Puma II, a Companhia alcançará a capacidade instalada de 4,7 milhões de toneladas anuais de celulose e papéis para embalagens.
Fonte: In Press Porter Novelli